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Minas Gerais é um estado do tamanho da França e que mantém nada mais nada menos que 853 municípios com destinos de rara beleza, muita história e estórias que merecem ser descobertas.
Reunimos abaixo os destinos turísticos mais procurados de Minas Gerais, sabendo que as possibilidades são muito maiores, afinal você pode querer conhecer as Instâncias Hidrominerais do Sul de Minas, a rica história de cidades como Catas Altas e Santa Bárbara, a beleza cênica de atrativos como as Cavernas do Peruaçu em Januária ou de destinos como a Serra da Canastra ou Conceição do Mato Dentro. Não importa, a HT Happy Travel vai atuar para realizar o seu sonho de viagem em Minas Gerais
Por isso explore, contemple, inspire-se nos destinos divulgados aqui, mas não se limite. Traga sua demanda para a HT Happy Travel que preparamos os seus passeios ou roteiros em Minas Gerais do seu jeitinho.
“Minas Gerais, inconfidente, lírica e sábia, cafeeira, barroca, do ouro das minas, santeira, serrana bela, idílica, atemporal, de pedra-sabão, dos horizontes, de terra antiga, canônica, sertaneja, benta e circuncisa, mineral e intelectual, da saudade, do queijo, do tutu, do milho e do porco, do angu, do frango com quiabo. Minas em mim: Minas comigo.”
Emoldurada pela Serra do Curral, Belo Horizonte é o principal portão de entrada de Minas Gerais.
A capital mineira dispõe de excelente infraestrutura turística, começando pelo seu aeroporto que possui uma das melhores avaliações dos usuários do país, variadas opções de hotéis, restaurantes e atrativos. É a primeira cidade planejada do país, diferenciando-se de outras da mesma época pela diversidade arquitetônica que se manteve incorporada ao plano original: ruas largas, grandes avenidas e quarteirões simétricos.
Atualmente, as possibilidades turísticas de Belo Horizonte vão da história aos negócios, do turismo de bem estar a cultura e a gastronomia, sempre com a marca da tradição e da hospitalidade do povo mineiro.
E por falar em hospitalidade, o mineiro é mestre na arte de descobrir o modo mais lúdico de fazer as coisas. Beagá, ou Belô, como é carinhosamente chamada, incorpora bem a alma mineira. A cidade mantém o Conjunto Moderno da Pampulha, reconhecido como Patrimônio da Humanidade e também o título de Cidade Criativa da Gastronomia pela UNESCO.
Antiga passagem de tropeiros e bandeirantes que cruzaram seus caminhos em busca de riquezas, Brumadinho serviu como principal rota de escoamento de ouro e outras preciosidades minerais de Minas Gerais, durante os séculos XVII e XVIII.
A visita aos diversos distritos e povoados oferecem contato com lugarejos de formação histórica, gastronômicas e culturais que conservam estruturas arquitetônicas e urbanas que remontam à formação de Minas Gerais e mantém um modo de vida de cidades do interior, muitas vezes rural, proporcionando uma viagem de beleza impressionante.
Brumadinho também é um dos destinos mais ricos nos mais diversos estilos de arte. Além da tradição na produção cerâmica estabelecida na região pela japonesa Toshiko Ishii a cidade é a sede do Inhotim, considerado um dos maiores centros de arte contemporânea do mundo e eleito pelo TripAdvisor como o segundo melhor atrativo do país.
Minas Gerais é um estado que apresenta diversas opções quando o assunto são grutas e cavernas, espaços que guardam evidências de tempos remotos e de nossos ancestrais.
O estado é considerado o berço da paleontologia brasileira, devido as descobertas de fósseis de animais pré-históricos, pinturas rupestres e em especial do “Homem de Lagoa Santa”, um dos mais antigos ancestrais humano das Américas. A maior gruta do estado e a mais famosa é a Gruta de Maquine, localizada em Cordisburgo, cidade de Guimarães Rosa, escritor e poeta. A Gruta de Maquine impressiona com seus sete salões acessíveis ao público, onde estalactites e estalagmites formam um conjunto harmonioso de formas que dão asas a nossa imaginação. Na gruta também foram encontrados pinturas rupestres e fósseis de animais pré-históricos, como a Preguiça Gigante.
Outra gruta reconhecida é a Rei do Mato, localizada na cidade de Sete Lagoas. Com 30 metros de profundidade e 235 metros de extensão, a gruta é palco de estalagmites raras em formatos cilíndricos de 12 pés de altura. Na gruta foram encontradas pinturas rupestres e ferramentas indígenas petrificadas.
Em Lagoa Santa também está a Gruta da Lapinha, uma das mais conhecidas do Estado, que possui 40 metros de profundidade e 511 de extensão em formação calcária. Uma das mais famosas e estruturadas grutas de Minas Gerais, fascinante por sua beleza natural, a Lapinha integra o Circuito das Grutas e é uma das portas de entrada para o Parque Estadual do Sumidouro, que possui inúmeros sítios arqueológicos, cavernas e áreas de paragem de aves migratórias. A gruta da Lapinha fica a aproximadamente 20 minutos do centro de Lagoa Santa.
Belas cachoeiras, cascatas, rios, campos rupestres, montanhas exuberantes e lagoas fazem parte do Parque Nacional Serra do Cipó, localizado a apenas 110 km de Belo Horizonte.
A fauna da região apresenta inúmeras espécies endêmicas, além de animais e fauna em vias de extinção, um verdadeiro santuário ecológico. Por ter um dos conjuntos naturais mais exuberantes do planeta o paisagista Burle Max elegeu a Serra do Cipó como o Jardim do Brasil.
Capitólio é uma das mais famosas cidades banhadas pelo Lago de Furnas, um dos lagos artificiais mais extenso do mundo.
A cidade conhecida como Mar de Minas é um oásis natural, formada por muitas cachoeiras, mirantes, canyons, trilhas e outras atrações na natureza.
São tantos cenários exuberantes que foram propagados com o advento das redes sociais que a cidade rapidamente se tornou o sonho de quem quer conhecer Minas Gerais. A região proporciona ao visitante degustar outro patrimônio gastronômico de Minas, o famoso Queijo Canastra.
Ela foi criada no século XVIII, quando a Coroa Portuguesa determinou que o ouro e os diamantes só deixassem Minas Gerais por trilhas outorgadas por eles, por isso o nome de Estrada Real.
Percorrer a Estrada Real representa a oportunidade de entrar em contato com um Brasil antigo, conhecer os caminhos que, no passado foram desbravados por bandeirantes e exploradores em busca do ouro e diamantes. Essas vias surgiram a partir do século XVII – muitas delas originárias de antigas trilhas indígenas – e foram cenário de fatos determinantes para a história do Brasil. Graças à Estrada Real , ocorreram a interiorização e a urbanização do País, além do surgimento de vilas e povoados que deram origem a algumas das principais cidades brasileiras.
Para tornar esse mergulho na história e cultura do nosso país ainda mais interessante para o viajante foi criado o Passaporte Estrada Real. Ele é bem parecido com o passaporte brasileiro mesmo.
O Passaporte da Estrada Real deve ser carimbado nos pontos oficiais e apresentado no final para a retirada do Certificado. Um único passaporte pode ser usado para percorrer os Caminhos Velho, Novo, dos Diamantes e Sabarabuçu. Em cada cidade, o viajante vai receber um carimbo com um pictograma que a representa.
Cidade charmosa, Tiradentes conserva seu estilo de Vilas do Rei, com seu trajeto urbano, suas imponentes edificações e suas manifestações na gastronomia, artesanato e natureza.
Tiradentes não apenas se conhece, vivencie-se, caminhando em suas ruas de pedras, seus passeios de charretes, seus festivais de cinema e gastronomia.
É possível percorrer 13 km de história e belas paisagens no trajeto entre São João Del Rei e Tiradentes na famosa Maria Fumaça, inaugurada por Dom Pedro II em 1881 que funciona até hoje. Tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional em 1938, a cidade mistura simplicidade e sofisticação.
Ouro Preto se destaca entre as cidades históricas brasileiras pelo conjunto barroco, considerado o maior do mundo, construído durante o ciclo do ouro pelos mais importantes mestres da arte e arquitetura barroca, como os mineiros Aleijadinho e Mestre Athayde.
Um dos melhores roteiros é passear a pé pelas ladeiras e calçadas de pedras de Ouro Preto, acompanhando por um de nossos guias e observando o casario colonial. São centenas de construções – as casas mais simples, térreas e despojadas com porta e duas janelas, os sobrados com várias entradas e sacadas decoradas, os palácios, as capelas, as ermidas e as igrejas.
Não é a toa que Ouro Preto foi a primeira cidade do Brasil eleita Patrimônio da Humanidade pela UNESCO e uma das primeiras do mundo, por sua importância arquitetônica, artística e histórica.
É preciso tempo para desvendar Diamantina. Caminhando por suas ruas bucólicas e musicais, conversando com os santos em suas inúmeras igrejas, convivendo com histórias e personagens do Brasil colonial e contemporâneo ou se encantando com as histórias de diamantes, joias e garimpos. A cidade deixa em seus visitantes a sensação de volta ao passado.
Uma das cidades históricas mais conhecidas e visitadas do Brasil, um espetáculo para os olhos, ouvidos, paladar, enfim, para todos os sentidos. A cidade de uma forte tradição religiosa, folclórica e musical, com suas serestas e vesperatas.
Diamantina é uma cidade que soube conservar sua arquitetura, sua cultura e sua natureza. É lá que se encontra o único garimpo artesanal no Brasil aberto a visitação. Hoje, essas características, além de encantar a todos, trouxeram para a cidade o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, concedido pela UNESCO.
Mais antiga cidade de Minas Gerais, fundada em 1745, Mariana foi a primeira capital do estado e a primeira sede do bispado de Minas Gerais. De arquitetura colonial, sofre grande influência da música e das artes plásticas.
Não é por acaso que a cidade ficou conhecida como «berço da civilização mineira». Berço de alguns dos homens mais importantes da história mineira, como o poeta e inconfidente Claudio Manoel da Costa e o pintor sacro Manoel da Costa Athayde. Ganhou um projeto urbanístico do experiente engenheiro militar José Fernandes Pinto de Alpoim e assim se tornou a primeira cidade planejada de Minas Gerais, com ruas em linhas retas e praças retangulares. E são nessas praças que estão guardadas uma infinidade de relíquias barrocas.
O charme dessa história povoa as ruas da cidade que preserva a arquitetura colonial, sendo guardiã de uma importante parte do patrimônio cultural e histórico de Minas Gerais.
Uma serra chamada Sabarabuçu despertou o espírito explorador dos homens e a cobiça por suas entranhas, repletas de ouro e pedras.
A lenda transformou-se em realidade e Sabará tornou-se uma das mais importantes cidades auríferas do período barroco mineiro. O ouro descoberto trouxe glórias, riquezas, guerras, intrigas e paixões. Trouxe a arte, transformando a cidade em expressão barroca que se revela nas sombras, nas formas sem razão, na rebeldia da matéria.
Em Sabará, o convite é desvendar a riqueza das lavras; o encontro dos rios das Velhas e Sabará; o teatro que encena a mortalidade dos homens; as igrejas e suas imagens; o casario imponente.
A história, cultura, arquitetura e gastronomia são suas particularidades mais valiosas esperando para serem garimpadas e redescobertas. Dezenas de construções barrocas estão guardadas bem pertinho de Belo Horizonte. Além das igrejas e dos casarios, Sabará é conhecida como a cidade da Jaboticada, do Ora-Pro-Nobis, da Palma Barroca, da Luthieria e preserva os costumes e as tradições.
Qualquer visita à Minas Gerais deve incluir, como ponto alto, uma parada em Congonhas. Não sou eu que digo, mas todo e qualquer especialista em arte e turistas em geral. O Conjunto do Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, com suas seis capelas e uma igreja, se destacam na paisagem. Dentro de cada capela estão as cenas dos Passos da Paixão de Cristo esculpidas em Cedro pelo Mestre Aleijadinho e pintadas pelo Mestre Athayde.
Acima delas ergue-se uma imponente igreja, com doze escultura dos profetas em seu adro, quase como que guardiões do templo.
Esse conjunto é a mais magnifica e relevante obra de arte do Barroco mundial. Uma demonstração de fé e devoção de um homem, tão grandiosa e deslumbrante que recebeu, merecidamente, o título de Patrimônio Cultural da Humanidade (UNESCO) em 1985.
Um cenário fascinante que integra religiosidade, história e natureza.
São João Del Rei desponta por sua tradição através da linguagem dos sinos, dos santeiros, das músicas do século XVIII, dos canteiros, dos museus e de personalidades da política brasileira. Em pleno crescimento cultural, São João Del Rei recebe, em 2007, o título de «Capital Brasileira da Cultura», por causa de sua produção em todas as expressões artísticas.
Caminhar pela cidade propicia o encontro com o patrimônio material e imaterial, vislumbrando a beleza da Serra de São José. É também a terra do estanho e onde esta instalado o Museu do Estanho que possui em seu acervo peças de diversos naufrágios, tendo como destaque as peças resgatada de um navio da guerra dos holandeses que afundou em 1648.
